quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A Andar


Tal como decidido, na passada sexta-feira (dia 23 de Novembro) passámos pelo Serviço de Adopções da Segurança Social a entregar a documentação necessária. Restava (mais uma vez) esperar pelo contacto...


Mas, não nos podemos queixar, porque hoje (dia 27 de Novembro) já ligaram a marcar a "tão famosa" primeira entrevista. Aquela que, mesmo que não tenha a carga que pensamos ter, deixa-nos ansiosos.

Dia 17 de Dezembro. 15 horas. Lá estaremos. Já está marcada em duas agendas, com lembretes em dois telemóveis e com algumas pessoas avisadas para o caso de mesmo assim nos esquecermos... AH!AH!AH! Íamos nós esquecermo-nos de uma coisa destas. Mas só pelo sim pelo não...

Agora temos que começar a "cuscar" entre os pouquíssimos pais adoptivos que conhecemos o que nos irão perguntar. Que mais quererão saber de nós, depois de 45 perguntas (algumas bem parvas) que tivémos de responder por escrito? Será tipo "oral". É que se é isso, pelo menos eu sempre me safei muito bem e com melhor nota do que entrei.

Agora é uma questão de contagem decrescente. Já só faltam: 19 dias (é que já passa da meia-noite).
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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Está Decidido!


Hoje ficou bem claro nas nossas cabeças aquilo que queremos e a forma como queremos fazer. Com uma ajudinha do técnico do Serviço de Adopções que está a seguir o nosso processo e que está a ser de uma dedicação fantástica.


Das cerca de 45 perguntas a que tínhamos de responder do inquérito da Segurança Social para o nosso processo "ganhar asas e voar", deixámos uma em branco: IRMÃOS? Nunca quisémos ficar por um só filho e sempre pensámos que dois era óptimo. A adopção dá-nos a possibilidade de ter vários ao mesmo tempo e com menos dor...

A resposta estava dependente da explicação que nos dessem para o tempo que demora uma entrada de processo para segunda adopção. Foi-nos então dito que, embora esta fase inicial do processo seja saltada, nunca se sabe o tempo que demorará tudo o resto. Ou seja, a decisão está mesmo nas nossas mãos.

Nós queremos que o(a) nosso(a) filho(a) nos seja entregue com idade pré-escolar, para facilitar a adaptação, mas "não será difícil arranjar dois irmãos em idade pré-escolar?" - perguntei na minha ignorância. "Claro que não" - respondeu ele. "Há com idades muito próximas e até gémeos". PALAVRA MÁGICA - GÉMEOS. A única coisa em relação à maternidade que sempre tive a certeza que gostaria de ter. E foi um sininho que tocou em ambos (eu e o meu marido).

Afinal a resposta à pergunta deixada em branco era tão simples... só não sabíamos a razão para tanta vontade de responder afirmativamente.
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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Passo a Passo


Para já as coisas estão a ser bastante rápidas. Da Segurança Social, já nos enviaram os documentos a reunir para nos candidatarmos a família de adopção. Depois, só temos que os entregar, irmos a uma entrevista e esperar 6 meses pela decisão e pelo carimbo a dizer "FAMÍLIA APTA" ou "FAMÍLIA NÃO APTA".


A burocracia: já a temos. A entrega dos documentos: para a semana. Daí para a frente: não está nas nossas mãos.

O que está ao nosso alcance está a ser despachado. Até as coisas mais difíceis, como dar a notícia a pais e irmãos e informá-los da nossa decisão. À primeira vista, também está tudo OK. Estes são os primeiros passos, os segundos... são mais lentos. É agora que a nossa paciência vai ser posta à prova.

Quanto à segunda opção, a inseminação artificial, está mais longe de ser concretizada. Será mesmo uma espécie de última hipótese. Não está totalmente posta de parte, até porque o carimbo pode ser desfavorável. E, nesse caso, teremos sempre esta solução, uma espécie de "Plano B".

A adopção é mesmo o maior desejo que agora temos. Nós queremos um filho, com ou sem gravidez intra-uterina. E assim se salvam várias pessoas de uma vez só: nós damos carinho a uma criança que precisa de pais e uma criança dá-nos o carinho que queremos de um filho.
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